A cetoacidose diabética é uma complicação aguda grave, potencialmente mortal. No diabetes tipo 1, ela pode ser a primeira manifestação da doença ou resultar do aumento das necessidades de insulina por causa de infecções, traumas, infartos e cirurgias. Já nos portadores do tipo 2, pode ocorrer sob condições graves como a septicemia, por exemplo.
Se não tratada pode evoluir para um quadro comatoso, chamado coma diabético. É importante ressaltar que níveis elevados de glicemia sem acidose sanguínea não caracterizam o quadro de cetoacidose. Pacientes mal controlados, utilizando doses insuficientes de insulina, podem apresentar níveis elevados de glicemia mas com insulina bastante para evitar a instalação da acidose. Portadores de diabetes do tipo 2 apresentam eventualmente cetoacidose quando acometidos de infecções graves ou traumas.
Sempre que o nível de glicose no sangue estiver acima de 240 mg/dl durante alguns dias, é importante testar o nível de cetonas. Todo usuário de insulina deve manter em estoque as fitas de controle de glicemia e os aparelhos de medição, chamados glicosímetros e também fitas para pesquisa de corpos cetônicos, urinários ou sanguíneos."
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