Você sabe o que é?

   "Quando há falta de insulina e o corpo não consegue usar a glicose como fonte de energia, as células utilizam outras vias para manter seu funcionamento. Uma das alternativas encontradas é utilizar os estoques de gordura para obter a energia que lhes falta. Entretanto, o resultado final desse processo leva ao acúmulo dos chamados corpos cetônicos , substâncias  que deixam o sangue ácido, ou seja, com o pH mais baixo do que o normal.    Essa acidez é extremamente desfavorável para o organismo, porque a a maioria das reações químicas que acontecem a cada segundo em nossas células depende de uma faixa muito estreita de pH. Isso significa que o grau de acidez não pode variar muito.
   A cetoacidose diabética é uma complicação aguda grave, potencialmente mortal.  No diabetes tipo 1, ela pode ser a primeira manifestação da doença ou resultar do aumento das necessidades de insulina por causa de infecções, traumas, infartos e cirurgias. Já nos portadores do tipo 2, pode ocorrer sob  condições graves como a septicemia, por exemplo.
   Se não tratada pode evoluir para um quadro comatoso, chamado coma diabético. É importante ressaltar que níveis elevados de glicemia sem acidose sanguínea não caracterizam o quadro de cetoacidose. Pacientes mal controlados, utilizando doses insuficientes de insulina, podem apresentar níveis elevados de glicemia mas com insulina bastante para evitar a instalação da acidose. Portadores de diabetes do tipo 2 apresentam eventualmente cetoacidose quando acometidos de infecções graves ou traumas.
   Sempre que o nível de glicose no sangue estiver acima de 240 mg/dl durante alguns dias, é importante testar o nível de cetonas. Todo usuário de insulina deve manter em estoque as fitas de controle de glicemia e os aparelhos de medição, chamados glicosímetros e também fitas para pesquisa de corpos cetônicos, urinários ou sanguíneos."
   

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